PRÉ-CANDIDATA
LUISETE ARAÚJO - CONVIDADA DA FpD
'JANGO DA REPÚBLICA'
A FpD em debate com a sociedade sobre “A política ao serviço do cidadão”, nos dias 27 e 28 de Junho de 2008, em Luanda, no Museu de História Natural" O Jango da República é um fórum de debate alargado da sociedade civil com a FpD que pretende ser o culminar de um processo de reflexão conjunta da FpD e da sociedade civil para estabelecer uma plataforma política com a qual a FpD, suportada por uma lista de candidatos pluralista, vai participar nas Eleições Legislativas de 2008 com vista à mudança estrutural do país, dando destaque as questões sociais.
O Jango da República reflecte um espírito de abertura da FpD à sociedade e à difusão de ideias, não apenas dos militantes do partido, mas várias personalidades da sociedade civil e de muitos activistas cívicos e das suas organizações que procuram os caminhos de uma mudança não apenas do poder mas da política nacional a todos os níveis.
Esta convenção é um meio de diálogo que permite a cada um participar com contribuições e trocas de opinião, no sentido do aprofundar das ideias e ideais da Democracia Participativa e Solidária.

1 comentário:

J. HILOKWA disse...

“LUISETE MACEDO ARAÚJO PROMETE:

Se for eleita presidente de Angola, quero ser uma presidente bem entrosada com o povo, saber como eles vivem...”

É um bom princípio, mas penso que deveria antes antecipadamente se entrosar com as populações, desde Cabinda ao Cunene, desde o mar ao Zambeze e ao Cuando.

Com a perspectiva que me deu, sobre o que li, rendo-me a uma pessoa de coragem, que espero que na prática se tornem realidade – isso sim seria a mudança, o ar novo que Angola necessita, e terem a coragem de dizer: Quem quiser vir para cá que venha, traga a sua família e se radicalize em solo angolano – fazer exactamente o que fez a Austrália – em benefício dos que chegam e também dos que já lá estavam.

Estabelecer as vias de comunicação, essenciais para o desenvolvimento, a par da promoção das regalias económico-sociais essenciais e vitais para o bem-estar do ser humano é essencial. Uma sociedade não pode viver de desequilíbrios sociais, com minorias proprietárias sofregamente de tudo, e maiorias que sofrem física e espiritualmente.

Observe a realidade de Cabinda, um celeiro de divisas e um dos suportes, senão o maior, da economia angolana – veja como vive socialmente a população desta província. O mesmo acontece nas Lundas.

Observe a província do Cunene, de que sou apaixonado pelas tradições, cultura e dialecto locais, onde as ONG gritam insistentemente por assistência medicamentosa em favor das populações. Eu me pergunto tantas vezes… se Angola se reduz a Luanda, onde os projectos megalómanos de que a população desnecessita aparecem, se aprovam e florescem com um caudal superior ao das cataratas de Ruacaná, para servir a quem?!..

Porque está adormecida, esquecida, a continuidade da construção do Projecto Hidroeléctrico do Cunene, que iria beneficiar e desenvolver toda uma região agro-pecuária local e promover socialmente as populações… Angola, com a produção de carne, leite e derivados, e mesmo exportação e energia eléctrica. Por que não aproveitar as energias limpas e renováveis – o calor do deserto para instalação de produção de energia fotovoltaica a partir de painéis solares.

Angola poderá ser o celeiro da África, quiçá do mundo moderno, se se prescindir de se olhar para Angola com olhos de proveito próprio, comissionistas a qualquer preço, usurpando autenticamente o que não lhes é devido.

A mulher angolana sempre teve um enorme peso na família, de respeito e de equilíbrio e até de sucessão, em tempos menos recentes. Saiba conquistar os corações dessas mulheres, que sabem o que é o sofrimento e a coragem para a sua sobrevivência e de seus filhos. Melhor que ninguém elas sabem qual o melhor caminho, mesmo sem serem Técnicas formadas por universidades estrangeiras bem acessoradas, perceberem de economia e finanças, de investimentos ou da bolsa de valores. Se houver alguém que as ouça e as saiba interpretar, lhes dê confiança franca em troca do seu voto… meio caminho estará andado, mas lembre-se do que terá de enfrentar: a alta sociedade angolana actual, os seus amigos e os amigos destes… o poder político e militar institucionalizados, enfim, a grande teia e todos os seus interesses inerentes, que tentarão manter a todo o custo.

Congratular-me-ia se um dia uma Luisete Araújo conseguisse enfrentar a “sociedade governante e instalada” angolana actual e conseguisse um resultado positivo nas urnas eleitorais. Tenho fé que o Presidente nunca seja eleito por um Colégio Eleitoral, impedindo assim que a população se manifeste e faça uma escolha presidencial livremente.