Discurso introdutório à
Conferência sobre o estado da Nação!


Caros presentes, sejam todos bem-vindos a este encontro de meditação sobre o estado actual da nossa Angola!

Vamos durante bons minutos falar de Angola, dos angolanos e de tudo quanto directa ou indirectamente com ela se relaciona.

Como tenho dito, eu Luisete Araújo apresentei a intenção de candidatar-me à presidência da República de Angola em 31 de Março de 2006, no Museu de História Natural em Luanda. Desse tempo a esta parte, nunca mais parei de pensar e agir por Angola e pelos angolanos;

Portanto, trago comigo no corpo e na alma, a chama da renovação, a ética na política, a força do povo angolano, a coragem de mudar, a dor das mães que sofrem no dia à dia, a luta por melhores condições para o nosso povo sofredor, a garra do trabalhador, o clamor e o amor da criança que chora, a energia do jovem, o respeito às tradições da nossa terra, mas também a fé em Deus e no país que todos amamos, assim como a convicção que o povo angolano está sedento de mudança para uma vida melhor.

Como vocês, também estou indignada com o rumo que a nossa Angola está a tomar, com os escândalos financeiros que assolam a política nacional e que tanto mal provocam à vida dos pacatos cidadãos; com o descaso do Governo e a indiferença dos dirigentes pelos males que afectam o povo; com a saúde que vai mal, com a educação que deixa muito a desejar, com o estado das nossas estradas, com as condições de trabalho dos servidores públicos e com a falta de empregos para a maioria das forças vivas, com o desespero dos nossos jovens.
Tudo e o resto nos preocupa.

Trabalhamos com afinco em companhia de muitas organizações politicas e da sociedade civil, para reunir este Memorando, mas muito temos ainda por fazer, para que de facto em Angola a Democracia seja uma realidade palpável. Porém, considero um fundamento, uma conquista inelutável do povo a eleição do seu representante máximo em sufrágio universal directo. Neste aspecto, queremos que o povo seja respeitado. Somos cerca de 17 milhões, uns mais dotados do que os outros, mas todos temos os mesmos direitos e logicamente merecemos as mesmas oportunidades para pormos em evidência o que sabemos e o que podemos.

O tempo passa, as soluções para os mil problemas não chegam. Cedo tomamos consciência de que sozinhos nada podemos fazer, mas que juntos somos uma força indestrutível.
Eis a razão de termos promovido este encontro, para escutarmos outras opiniões e juntos traçarmos novas estratégias, para novos desafios e atingirmos novas metas.

Para tal e desde já gostaria de renovar os agradecimentos pela presença de todos.

Os problemas que assolam Angola são imensos. Nós fizemos um esforço de não omitirmos o essencial. Por isso, procuramos elaborar com cuidado o Memorando que vai ser lido a seguir, onde se resume, o que mais interessa na actualidade.
Tanto o Memorando, como outras preocupações e propostas que daqui sairão, serão colocadas na Internet para que outros, angolanos ou não, fora do país, possam igualmente partilhar.

Não se esqueçam portanto que juntos podemos mudar o futuro de milhares de angolanos que sofrem.

Por conseguinte, peço a vossa atenção e paciência à leitura do Memorando, no fim do qual, estarei ao vosso dispor para mais esclarecimentos.

É TEMPO DE MUDAR.

Obrigada

Deus abençoe Angola

1 comentário:

Vlad disse...

Ola,

Eu sou o Vladimir De Almeida, Natural da provincia do Uige e residente em Cabinda.

Gostaria antes de a felicitar pela bravura e coragem de dar cara em nome das mulheres angolanas e do povo em geral. So tenho a lamentar que e muito estranho pra mim nao ter ouvido falar de si como candidata a presidencia da Republica, Acho que tens feito ainda muito pouco nas provincias em seu nome como candidata.
Pra ser sinceiro eu gostaria de ser um dos teus representantes na campanha ca em Cabinda ou onde for preciso. Porque honrra me muito fazer sair o nome das mulheres, visto que sem voces nos homens nada somos. Ex: A minha mama, a minha esposa, e a minha filha.

Olha, so gostaria de a recomendar, que quando fores presidente quero que olhes para os jovens que perdem sua joventude no mundo petrolifero em nome da familia ... e outros, perdem dignidade por nao terem casa propria mesmo trabalhando anos ate a velhice. Ajudar a ter mais lares pra idosos e malucos, centros de reabilitacao e dar mais chegas aos enfermeiros, medicos e alguns funcionarios publicos que acham que os postos de trabalho sao casas e investimentos deles e perdem o amor ao proximo.

Ver o que se passa no hospital Central de Cabinda onde muito pouca gente tem sorte sair com vida naquele centro hospitalar.
Por favor ajudar o governo a difinir uma idade propria para reforma para dar vida a juventude, e nao postos vitalicios, e dar chegas aos mais velhos que vao tomar banho nas casas de feiticarias pra manterem nos postos e matarem todos e tudo que os passar.

E dar mais atencao as maes desempregadas e domesticas, acho que elas merecem um subsidio de desemprego para poderem comprar tambem algo pra elas proprias sem precisarem de ser maltratadas por homens arrogantes que nem muitos homens angolanos.

Acho que pra hoje e tudo e por favor espero que nao me decepciones em nao responder-me por favor, como tantos os outros ditos como os tios que ja andam no governo que nao respondem a carta nenhuma. :))))

De teu admirador em Cabinda,

Vladimir De Almeida
Vladmiralmeida@operamail.com